Produzir patentes já se tornou uma das missões
das universidades é,
aliás, um dos critérios para avaliar as principais instituições do mundo, ao
lado de indicadores como artigos científicos. Mas ficar com os royalties das
patentes é outra história.
De acordo com o engenheiro Bruno Rondani,
sócio-fundador da consultoria de inovação Allagi, a negociação das
universidades com as empresas na comercialização de um produto feito em
conjunto pode afugentar as companhias e o dinheiro.
"Nenhuma grande universidade dos EUA vive de royalties de patente."
No Brasil, as principais universidades do país
contam com núcleos especializados para agilizar parcerias com empresas e
negociar a propriedade intelectual. "Mas as universidades criam tantas
regras que o negócio não ganha volume."
Rondani trabalha principalmente com inovação
aberta, que envolve vários parceiros no desenvolvimento de um produto. Um dos
projetos em que ele está envolvido, afirma, integra dez empresas e uma
universidade.
"Separamos o processo da inovação em várias
pequenas partes. Cada parceiro é dono da inovação que criar."
A advogada Laura Haimoff, especialista em
propriedade intelectual, sabe que negociar titularidade de patente e
royalties é muito difícil.
"Já acompanhei negociação de royalties que
chegou há levar dois anos."
|
terça-feira, 17 de julho de 2012
Para especialista, universidade não deveria se preocupar com royalties
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário