
A
evolução do branding fará com que nos próximos anos as marcas deixem cada vez
mais de pertencer às empresas e passarão para as mãos dos consumidores. A
afirmação é de Hélio de Carvalho, CEO da FutureBrand. A consultoria comemora 10
anos de operação no Brasil e lança hoje, dia 5, um livro abordando o
relacionamento do público com as marcas e na mudança na percepção e nos hábitos
de consumo. Leia a entrevista completa:
Mundo do Marketing - As empresas
hoje entendem o que é a qual a importância do branding?
Hélio de Carvalho - Não tenho a menor dúvida que sim. Nestes 10 anos o cenário
competitivo mudou bastante e as empresas se tornaram muito mais preparadas. O
branding passou a ser uma ferramenta utilizada por praticamente todas as
empresas. Umas utilizam um pouco mais, outras menos, mas todas reconhecem a sua
importância.
O branding nasceu mais ligado ao design e
hoje está relacionado a valores e à personalidade da marca. O que mudou?
Hélio de Carvalho - A evolução foi grande. Há
30 anos quando se pensava em marca, estávamos muito mais focados na questão
visual. Não havia clareza do branding como estratégia de uma forma mais ampla e
conceitual. Falando em torno de 10 anos atrás, existia uma forma mais complexa
de branding, mas ela ainda não era amplamente praticada pelo mercado.
Certamente hoje faz pouco sentido trabalhar a marca pensando unicamente da
questão visual. O design continua tendo importância capital, mas outros
elementos são fundamentais, pois uma marca não se resume a um logotipo. Ela é
muito mais do que isso.
As marcas nacionais estão acompanhando a
evolução do branding?
Hélio de Carvalho - Entendo que sim. Nossas marcas são muito mais fortes e preparadas
que há 10 anos. Percebo que há cerca de três e quatro anos iniciamos um outro
processo importante que é a internacionalização. Ainda não é possível falar em
grandes marcas globais brasileiras, mas iniciamos um movimento para tornar
nossas marcas internacionais. Como a economia brasileira ganhou importância,
algumas de nossas empresas começaram a operar em outros mercados.
FONTE:
exame.abril.com.br
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